terça-feira, 11 de junho de 2013

Não há nada como realmente

Ás vezes penso que tenho pancada. Quer dizer...... ter, tenho, mas apesar de tudo fico mais aliviada quando vejo que há outros que também têm pancada. Sobretudo quando me ponho a questionar certas coisas e de repente, pimba, digo cá para mim "Olha que afinal até nem estás sozinha, pá, não estás assim tão nhurra, descontrai, anda. "
Por exemplo, há muito pergunto a mim própria de que vivem os sindicalistas e de como é possível andar sempre em greves se o dinheiro faz falta. A última vez que fiz greve, lixei-me. Fiquei sem receber 2 dois de trabalho e néspias, não vi resultado nenhum. O único resultado foram uns bons euros a menos que até fiquei vesga quando vi o recibo. E não estávamos em crise...
Pois no Correio da Manhã de 6ª feira passada, li um artigo que me deu um certo alívio. Dizia o colunista que já tinha escrito previamente sobre a necessidade de se fazer uma reportagem sobre a vida sindical, reportagem que respondesse a perguntas que eu já tinha feito a mim própria: "Quem paga os salários dos dirigentes? O Estado? Nós? Bancos? Porquê? Há ajudas de custo? Fazem os sindicatos investimentos? Por exemplo, imobiliários? Porquê? Quem beneficia?". E não é que soube que houve na RTP1 uma reportagem sobre isso, no "Sexta às 9"?. Não vi. Tenho imensa pena. Mas fiquei pasmada com algumas conclusões dessa reportagem, nomeadamente esta: somos nós que pagamos os salários dos sindicalistas da função pública : 6,5 milhões de euros por ano...
E mais não digo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O meu inginheiro proforido

É que nem sonhem! Então eu alguma vez ia abandonar o meu inginheiro proforido??? Nem sonhem! Eu tenho visto e revisto todos os seus cumentários (não é erro, falta-me o "o") tim tim por tim tim. Ah pois tenho. Tomo um ansiolítico antes, sento-me amarrada a uma cadeira própria, daquelas que não se partem nem deslocam (estão a ser vendidas resmas delas, chamam-se cadeira anti-murro, e foram inventadas para ver comentários de comentadores que comentam na nossa TV) e lá estou eu, de bloco e caneta para apontar o que o meu inginheiro diz. Ora até aqui tudo bem. O problema é que ainda não escrevi nadinha no bloco. Sim, não vou agora estar a apontar o que outros já disseram, não acham? Eu queria novidades, coisas estrambólicas, ameaças, propostas, sugestões, palavrões, murros na mesa, suspiros, cheliques, eu sei lá, mas não, o homem anda-me ali a dizer o mesmo que outros já disseram. Ora bolas. Aliás "ora bolas" deve ser o que ele próprio deve andar a pensar. E com toda a razão. Isto não se faz. É uma deshonestidade muito deshonesta. Uma falta de consideração, tem toda a razão, senhor inginheiro! Então convidam-no para comentar o desgoverno deste país, vem Vexa de malita de cartão por aí afora, com uns magros restos do empréstimozito que pediu para ir passear, perdão, estudar filosóficas, vem Vexa convencido que teria um programa inovador, inspirador, profundo, metafísico, metaquímico, metabólico, eu sei lá..e fazem-lhe assim uma concorrência tão desleal nos outros canais??? E não só. Até no seu lhe pregaram a partida! "Queres comentar? Cilindra o Marcelo!". Toma! E já o desrespeitaram também com futebol à mesma hora! Isto faz-se? Não faz.
 E é por isso que eu nem tenho falado com ele. Noto-o abatido, nervioso, merdoso, perdão, medroso, até já usa  gráficos como o Mendes e tudo!! É natural, caramba! Por outro lado, ele já deve ter percebido que o pessoal sente muito mais gozo ver malta da área do governo a dizer mal do governo, do que uma pessoa da chamada oposição, embora eu não saiba muito bem onde encaixa o Vexa, tenho a impressão de que só o senhor é que sabe, se é que sabe, mas eu acho que sabe, finge é não saber.
Vamos a ver se isto muda. Não acredito muito. Eu sei que ele se tem esforçado, até já cita o Marcelo e o Bagão, mas com franqueza, daqui a pouco acaba-se-lhe o sustento e depois como é?
Isto sou eu a falar, claro, porque o meu inginheiro não é parvo. Ou, ou. Já se pôs na fila.....
Depois falamos.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ou entra mosca ou sai asneira

Tenho de confessar que estou a ficar mal educada. Mal educada mesmo. Aqui há poucos anos apenas as palavras "gaita" e bolas" faziam parte do meu vocabulário de mal educadice. E até eram ditas apenas em momentos de extrema ansiedade ou arrelia ou desaforo. Agora não. Entraram no meu vocabulário várias palavras impróprias para consumo doméstico. Uma delas é "m**a. Não há dia nenhum que não diga "mas que grande m***a" ou " olha, vai mas é à m***a". Ora isto é chato. Para já tenho de estar sempre com um mata moscas na mão porque como diz o ditado popular "ou entra mosca ou sai asneira". Ora eu prefiro que entre mosca, não quer dizer que goste de comer moscas mas não tenho outro remédio se não quero que me saia asneira.
Mas o problema, o grande problema mesmo, é que por enquanto há poucas moscas, só lá mais para o verão é que há mais moscas, o que leva a que eu diga mais asneiras do que coma moscas. E outro problema ainda, grave, gravíssimo, é que vimos do inverno - primavera viste-la, logo por azar - e portanto habituei-me à falta de moscas. Logo, aprendi a dizer cada vez mais asneiras. O problema começou a ser tão grave que cheguei a pensar em encomendar moscas cá para casa. Caramba, se andam prali moscas no computador e ratos e aranhas e sei lá mais o quê ( ainda por cima com direito a prémio se se acertar nos ditos bichos), achei que poderia encomendar algumas. O lógico seria ir ao Zoo, pensei eu, deve haver por lá muita mosca e não se devem importar de me venderem algumas. Mas enganei-me. Não havia moscas disponíveis para venda, todas já tinham dono. E aí começou a minha desgraça. Não havendo mosca...começou-me a sair asneira. E foi logo lá no Zoo, claro. Como me mandaram para um sítio que não quero confessar, comecei logo ali a dizer " Mas que grande m***a, já nem moscas se arranjam neste país de m***a". Estão a ver? foram logo duas vezes numa só frase. Ora uma pessoa que é pessoa e não é bicho - é o caso - ganha hábitos num instante. Vai daí e apesar de ter feito um grande esforço para não me irritar, vim-me embora de mata moscas na mão e um olho negro porque houve lá um palerma que não gosto que eu o mandasse à m***a, não sei porquê, nem percebeu que até estava a olhar pelos interesses dele, menos moscas menos asneiras, logo, melhor atendimento ao publico.
Seja como for, desde então, e já lá vão uns tempos, que toda a gente me pergunta "Tu estás mal educada, não estás?", o que me chateia porque estão a dizer que os meus pais me educaram mal, ora eu não fui mal educada, eu tornei-me mal educada. Não é a mesma coisa. Podiam perguntar "Tu ficaste mal educada, não ficaste?" e aí eu já podia dizer "Fiquei, porquê?". este "porquê" traz água no bico, claro, que eu não sou burra, na não. O que eu quero é que me dêm um pretexto para dizer uns impropériozitos, porque me sinto tão, mas tão aliviada quando digo " vai à m***a que nem queiram saber. Ponho-me em frente à TV a ver os telejornais e tenho poupado imenso dinheiro em psicólogos ou psiquiatras, garanto-vos. É só zappingar de um canal para outro e dizer a cada 5 segundos "olha, vai à m***". É óptimo, até porque se aplica a quase toda a malta que por ali pulula no falatório. Ultimamente até me tenho esquecido do mata moscas e deixo sair a asneira ou finjo que não acertei na mosca ( tenho uma guardada num frasquito, que isto até para as moscas está mal, é tanta porcaria que as tristes nem sabem para onde se virar e andam sempre a despedir-se, ou a pedir aumento de cláusulas de contrato, credo, é um horror!) e sai-me asneira. Tenho outras para alem de m***a, mas esta, apesar de tudo, encaixa em qualquer circunstância que nem ginjas.
E agora, se quiserem, podem-me mandar a mim que eu não me importo. É que nem preciso de emigrar.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Bacalhau à Brás

Comprou 8 carros no valor total aproximado de 1 milhão de euros. Comprou uma casa no Algarve por cerca de 700 mil euros. Comprou um terreno avaliado em cerca de 600 mil euros. Comprou uma vivenda e uma casa abandonada contígua por cerca de 1 milhão de euros. Vai fazer uma pequena viagem por cerca de 2500 euros e pagar uma estadia de cerca de 5 mil euros ao dia. Vai fazer um cruzeiro de 3 meses no valor total aproximado de 25 mil euros.
 
De quem se trata?????
Não. Não é um politico, não é um empresário, não é um banqueiro..........não é um desses "ricos" que enchem o país e que são a causa de todos os males. Não é também um qualquer "patrão" que enche os bolsos à custa do trabalho de empregados mal pagos e com más condições de trabalho. Mas poderá vir a ser.
Quem é, então??
Uma empregada de limpeza. A quem saíram 52 milhões de euros, lembram-se?
Falei aqui dela nessa altura e perguntava: será que agora que passou a ser rica passou a ser uma besta?? Será que vai distribuir o dinheiro pelo povo ou vai concretizar os seus sonhos como o comum dos mortais??
 
Claro que concretizou os seus sonhos. Claro.
 
Agora eu interrogo-me outra vez: quem sabe se esta senhora não teria estado numa manifestação contra a crise e não teria tido um cartaz a dizer " Os ricos que paguem a crise"??? A partir do momento em que passa ela a ser rica, passa a ser - por inerência" do cargo...- uma déspota, uma culpada de tudo o que acontece???
 
Irónico, não?
 
Ou seja, não gosto nem nunca gostei de generalizar em nada. Neste caso, nem todos "os ricos" são uns fulanos da pior espécie, certo?
 
Quem me dera a mim poder provar isso. Como ela pode.
 
Bacalhau à Brás num casamento de milhares de euros?? Abençoada!! E que seja feliz.

O regresso da Fedúncia

Xi, patrão! Que saudades da minha Fedúncia e do meu Agapito! Aqueles meus dois personagens enchem-me as medidas! Aí vêm eles outra vez!! Iupi!


- Fedúncia, amiga, onde você tem andado, mulher? O prédio sem si nem parece o mesmo!
- Ai, dona Lagarta, vejo bem que não!! Está tudo uma porcaria, tudo!
- Mau, ó Fedúncia, não comece. Não está também assim tudo... tudo... uma porcaria, bolas!
- Está pois. Olhe ali, é só lixo, cheira mal, nem se pode pôr a mão no corrimão..
- Fedúncia. Chega. Que mania das limpezas, livra! Deixe-se disso e diga mas é por onde tem andado!"
- Então... sabe bem que emigrei, ou não sabe?
- Emigrou? Homessa! Então não disse que ia para Pioto, a sua terra lá prós nortes?
- Disse. Disse e fui. Mas ainda são uns quilómetros valentes, por isso posso muito bem dizer que emigrei. Se eu disser ao Agapito que fui para Pioto o homem nunca mais me convida para ir lá a casa porque ele julga que eu estive lá fora, percebe?
- Percebo. Mas isso é lógico. Se não esteve em casa é porque esteve fora, não é? Também não é preciso exagerar com as finuras.
- Quais finuras? O que eu quero é gorduras. Gorduras! Ui, comi tão mal lá em Pioto que nem queira saber! Estou bem a precisar dumas sopitas e duns feijões do Agapito para ver se se me aumentam um pouco aqui os quadris e as bolas, percebe?
- As bolas? Quais bolas??
- As bolas, pôcha. Não percebe? Isto aqui..está a ver? Não tenho cheta para pôr éplantes, sabe bem disso!
- Èplantes?Ó mulher, não é éplantes, é implantes, im-plan-tes!
- Ó isso. Com "é" ou com "i" não tenho dinheiro para isso. A modos que então o melhor é comer, engordar um bom bocado para encher a porcaria da roupa.
- Olhe que você...então foi para fora e não ficou com  nada aí dentro? Não aproveitou a estadia??
- Aproveitei, pois, então não vê como até pareço mais nova? Olhe a pele, olhe!
- A pele? Qual pele? A carteira é de plástico..ou está a querer comer-me por parva, hein?
- Livra, que chata. Quero engordar mas também escusa de estar praí a falar que a quero comer! Puxa, olhe se alguém ouve, bolas!! Eu estou a falar da minha pele na minha face, na minha carinha, não parece pele de bébé, não?
- Só se for a do rabo depois de levar pó de talco, ihihih.. Bem, desculpe. Pronto. Está linda. Ok. Seja. E que vai fazer agora?
- Agora vou descansar da viagem, tirar as coisitas da mala, ver os meus mails - já deve ser uma porrada deles - e depois..ala..Agapito. Preciso de jantar. Pecebe?
- Pecebo. Vá lá então. Depois falamos. Tem lá cada mail que lhe enviei!! Vá ver! Vá! Até logo!
-Até logo. Trate-se. Parece-me magrita e avelhada.

(Rais a partam. Já começa.)


A fama em 3D

É giríssimo como se consegue fama hoje em dia. Giríssimo e facílimo. Basta seguir um de três passos simples. O primeiro é dizer mal do governo. À bruta ou a puxar ao sentimento. À bruta dá muito resultado, sobretudo se for para dizer mal do Gaspar. Ou se fazem umas montagens giras, a puxar ao máximo o ridículo - tipo ao colinho da Merkle a mamar, ou a fazer cócó e a limpar-se num papel com a cara do Zé Povinho - ou põe-se o tipo a dizer baboseiras e palavrões, ou contam-se anedotas ou piadas secas...bem, é tiro e queda. Ele é por mail, ele é facebook, ele é jornais, revistas, programas radiofónicos...parece uma gripe das aves. A malta farta-se de rir e intimamente - eu pelo menos às vezes penso - pensamos "Toma lá que já levaste!" ( no mínimo..). Até há pouco tempo era o Relvas. Era Relvas por tudo quanto é sítio, mas infelizmente o homem foi-se embora, há que malhar noutro. Este até que é um bom substituto, confesso, bastava compará-lo com o meu querido Mr Bean para dar logo pica.
Mas, dizia eu, uma das formas de ter sucesso fácil é dizer mal do governo. Dizer mal, ponto. Quanto pior, melhor. Até me faz lembrar o triste do Pacheco que utiliza a palavra "governo" ou "o governo" pelo menos umas 50 vezes de cada vez que fala. Mas, portanto, qualquer pessoa que queira hoje em dia ter direito a um "Ena pá, viste o que o tipo escreveu, disse, leu sobre tal e tal? Ena pá, valente, hein?" ou se quiser ser famosa, notada, apreciada, falada, comentada, citada, levada ao colo, é só dizer mal do governo. É um must. È giro, é actual, é politicamente correcto e símbolo de mente sadia, bem pensante, solidária, muuuuuiiiiiiiiiiiiito preocupada socialmente, sobretudo com os velhinhos e as crianças.
O segundo passo para a fama é desrespeitar qualquer coisa, qualquer pessoa, qualquer instituição. Mas tem de ser aos berros, se for em local público. Pode ser em pé ou sentado, mas tem de ser sempre duma falta tão grande de educação que provoque imediatamente a reacção de lhe darem uma palmadinha nas costas "Força, pá, é assim mesmo! Ah, valente, sem papas na língua. Ganda cena, meu!". É que a pessoa não é mal educada...é transparente ou, melhor um pouco, é frontal.
 Se for por escrito, tem de forçosamente dizer palavrões, se possível a "bold" para se ver bem, e metendo lá umas coisitas relacionadas com sexo. Ui, aí então, é tiro e queda mesmo. Quanto mais picante melhor, porque parece mal chamar a atenção e realmente ninguém chama para não ser tido por cota ou parvalhão que tem a mania ou "mal resolvido nessas questões". Então a malta acha muito giro e mostra por baixo da mesa o mail ou a foto ou o texto ou o filme,  meio envergonhada mas tremendo de riso e de gozo.  
E finalmente (por hoje..) há outra forma de obter fama rápida. É entrar num show qualquer com as mamas quase de fora, ou o rabo quase todo ao léu e dizer que a maldade e a pouca vergonha está é na mente das pessoas, que são umas maldosas, rais as partam. Salta logo para a ribalta. Tem direito a títulos, subtítulos, facebooks, rabobooks, tudo.
 
Agora.......... a forma como estes "requisitos" se fazem notar nas redes sociais.....bem, é de gritos. Fica para depois. Garanto-vos que é um tratado.

sábado, 1 de junho de 2013

Olha lá ó Mark!

Olha, Zuckerberg, hoje é contigo que venho falar, pá. Mas para estarmos mais à vontade e eu poder chamar-te os nomes que me apetecer, vou tratar-te por Mark. Ok?... Não? Ai não? Quero lá saber.
 
Ora então aí vai. Eu acho, pá, que tu inventaste uma grande porcaria, sabes? Andas para aí todo satisfeito da vida, todo milhãozado, todo "upa, upa" do caraças, e afinal criaste uma trastice. Toma! Eu explico-te. Ouve. Ouve com atenção, pá. Olha lá, então uma pessoa quer aquilo para quê? Tu achas bem que eu, eu que tenho uns míseros quarenta e tais amigos, não consiga ver nem metade do que eles fazem ou dizem ou não dizem ou publicam ou não publicam ou comentam ou não comentam?? Tu achas isso bem? Ah,.. vou à página deles, pois, pois, está bem abelha, é que tenho mesmo paciência e tempo para isso, pá! Não, tu tens de concordar comigo, tens de rever esta coisa. Pega lá noutra equação, noutro sistema qualquer porque assim não dá!!! Bolas, homem! Até te posso dar uma sugestão. É só uma sugestão, não te abespinhes nem te ponhas praí em bicos dos pés a dizer que és o maior que tu é que sabes e coisa e tal que eu ponho-me em cima dum banco e fico ao teu nível, ouviste, ó Markito? Então ouve: porque é que tu não inventas outro facebook?? Diz-me, porquê? Assim uma coisa mais ajeitada, puxa. Por exemplo, punhas lá um quadradinho ou um círculo ou uma gaita qualquer que permitisse a malta saber, para cada um dos nossos amigos, quando é que eles lá estão, ou vão, ou falam, ou comentam, ou bisbilhotam, ou jogam, ou falam contigo...estás a ver a cena, meu??  O quê? Não pode ser? Por causa de quem tem centenas de amigos, dizes tu? Era impossível? Impossível uma ova, pá! Se tiveste cabecinha para inventar aquele facebook, também deves ter ainda os neurónios afinados para pensares em melhorá-lo, não achas??? O que tu precisavas era de concorrência, sabes? Ah pois é. Precisavas era de alguém que fizesse outro, sabes? Assim tipo Facenote, ou Mouthbook, ou Shitbook, ou Book da chita, estás a ver? Pecebes, filho??
 
Isso, faz-te desentendido. Estás-te nas tintas, não é? São resmas e resmas a encherem-te a contita, não é?? Pois é. Mas olha que eu volto à carga. Não te safas. Aguarda.